domingo, 2 de setembro de 2007

E nós, pais, qual é o nosso papel?

Temos visto pais de diferentes classes sociais se questionando:"Qual será a importância do que fazemos na vida dos seus filhos? Será que eu estou fazendo o certo? " Bom não há um manual ou fórmula que ao adicionarmos respeito + sabedoria + bons exemplos + comida + casa + escola, nos dê a certeza de infância inesquecivel, jovens responsaveis e adultos felizes. Nos contratempos do dia-a-dia acreditamos de coração que estamos fazendo o nosso melhor, provendo o belo vestido, a bermuda de marca, o ultimo modelo de videogame e enfim matriculando nas escolas que dizem que é uma "boa" escola, o conteúdo é bom, o pessoal da escola é simpático e eles sabem o que fazem. Será que isso nos dá a certeza que estaremos proporcionando aos nossos filhos os instrumentos, as referências e os exemplos que necessitam para cumprir seu papel social? Será que terceirizando sua educação será uma boa escolha? Talvez, isso fosse suficiente se a História e a estória não nos demonstrasse que o interesse de alguns pouco é outro: manipular, se promover, ditar e direcionar a vida dos outros.Quem manda é o capital, é o lucro. Para sustenta-lo precisa-se de mão de obra barata, pouca formação e analfabetos funcionais são mais facilmente manipulados... Bom, chega destes outros decidirem que futuro terão nossos filhos. Chega de "acharem" que esse método ou aquele é melhor para os nossos filhos, queremos a certeza no êrro ou no acerto. Os pontos que queremos hoje, discutir é... - A importancia da participação real na gestão da escola, não somente ficar no portão ou ajudar nas festas juninas.Queremos saber que tipo de cidadão o curriculo atual irá gerar? Estará ele pronto para as diversidades do séc XXI? Saberá ele mobilizar seus conhecimentos? Será capaz de se adaptar as mudanças tecnológicas? Será um adulto feliz? Será consciente do seu papel na sociedade? - E a sexualidade - a midia entra nas nossas casas vomitando exemplos de sensualidade, sexualidade exagerada e até pornografia, permissividade, e etc. desestruturam as familias que com pouca ou nenhuma referência perdem o rumo da situação chegando as vezes pela falta de informação ao exagero do pudismo ou a gravidez precoce.Nestes tempos de exagero, há que encontrar o equilibrio. - E a inclusão? Estarão as escolas e a sociedade pronta para a inclusão real?Passando pela sala de aula, profissionais, transporte, saúde e mercado de trabalho?Nós, pais precisamos de juntos com os outros atores discutirmos qual é a nossa contribuição real para a transformação social, para a certeza que nossos filhos serão os homens e mulheres de bem, com valores e sensibilidade para fazer parte desta transformação. Acreditamos que só intencionalizando nós libertaremos deste homem das cavernas, pragmático e individualista que persiste na nossa sociedade.